21/04/2012

Zóia a Mais Bela Jóia (Parte 2)



A viagem foi horrível! Mesmo assim, Zóia esteve sempre com um sorriso no rosto, sem motivo aparente, mas pensava no que viria a seguir, e estava segura de que isso seria bom!
Na paragem, um senhor elegante a esperava:
-É a senhorita Zóia Dail?
-Sou sim! E esta é a minha irmã, o senhor é o meu tio Morris, presumo...
-Não, não! -O homem riu. -Sou Steven, o mordomo. Vim busca-las para as levar confortavelmente para a mansão. As malas, senhorita?
-Estão ali atrás. -Zóia apontou com a o dedo para as malas. Com uma expressão no rosto sorridente, aproximou-se do homem. -Obrigada...
-Para uma menina que cresceu numa aldeia, você é muito bem educada, confesso.
-Ora essa! -Zóia riu e abriu muito os olhos. - Os meus pais deram-me educação.
Steve ajudou Zóia e a pequena Cindy a subir para o coche.

A viagem foi muito agradável, Steve achava a Zóia muito bem disposta e a Zóia achava aquele homem muito simpático e divertido.
Finalmente chegaram, era uma mansão enorme! Um jardim cheio de rosas brancas rodeava a enorme casa e um portão de ferro  dava as boas vindas a Zóia.
Steve levou as meninas e as suas malas até à entrada da mansão. Ordenou à criada que levasse as malas para o quarto de cada uma delas.
-Vou ter um quarto só meu?
-Assim será, senhorita. -Afirmou Steve, esboçando um leve sorriso.

Depois Steve levou-as para uma dimensão onde um homem de cabelos brancos e bigode, estava sentado num cadeirão a fumar o seu cachimbo.
-Aqui estão as meninas, senhor... -Steve virou as costas logo depois de fazer uma vénia, e fexa a porta.
-Muito bem... -O estranho homem tinha uma voz forte e assustadora, pousou o seu cachimbo. -Como se chama mesmo?
-Zóia Dail, meu tio...
-Não me trate por tio! Eu nem a vi nascer! - Respondeu friamente.
-Sim, senhor! -Zóia estava com medo, aquele homem era terrivelmente assustador e carrancudo.
-Que idade tem a senhorita?
-Tenho quinze anos... feitos à pouco de um mês atrás, senhor...
O homem levanta-se repentinamente e abre muito os olhos.
-Quinze?! Já deveria estar casada! Francamente! Tratarei de lhe arranjar um noivo, o mais breve possível!
-Um... um noivo? -Zóia estremeceu... Nunca estivera perto de nenhum rapaz... claro que via o seu pai, mas era pai! E também dava sempre os bons dias ao jovem carteiro, mas nada mais que isso. - Ca...Casamento?
-Sim! -Confirmou o homem, tocando uma sineta. -Catherin! Dê um banho ás senhoritas, e prepare-as como damas para o jantar.
-Com certeza, meu senhor.

Zóia não conseguia pregar olho a noite inteira.
Pensava no jantar assustador que tivera com o tio, cheio de regras e mais regras...
"Onde já se viu? Regras para comer?" - Pensava ela.
Revirou-se na cama, os seus pensamentos também reviraram... "Casar?! Como assim? E ainda por cima com uma pessoa que não conhecia! Será o certo?"
A sua cabeça estava cheia de pensamentos, e com eles, uma enorme porção de perguntas.

Chegou a manhã, Catherin entra no quarto de Zóia e abre-lhe as cortinas, o Sol incidia raios na direção do rosto dela.
-Senhorita, o senhor Morris mandou-me informá-la que hoje ás 17 em ponto, receberá o seu noivo. -Disse Catherin com um ar de bom grado.
-Como é ele? -Perguntou Zóia com um sorriso resplandecente logo pela manhã.
-Não sei menina... confesso que nunca o vi, mas desejo que seja alguém jovem, bonito e bondoso, para tomar bem conta de si. A senhorita já passou por bastante... Agora merece algo de bom! - Contribuiu o sorriso para Zóia.

Catherin ajuda a Zóia a vestir-se. Como ela estava deslumbrante! Tinha um belo vestido amarelo, longo, com mangas de balão e uma cinta de seda cor-salmão na sua estreita cintura. Calçou uns sapatinhos e Catherin escovou-lhe o cabelo.
-A senhorita tem um cabelo magnifico! - Elogiou a criada enquanto passava a escova pelos belos fios dourados. -O seu noivo vai encantar-se consigo, tenho a certeza!
Naquele mesmo momento, um milhão de perguntas viajava pela mente da pequena. "Será que ele vai gostar de mim?", "Será que vem de longe?", "Que idade terá?", "Quais serão os seus interesses?", "Será que é boa pessoa?", "O que faço quando o vir?"...
Hora de almoço, a pequena Cindy estava recuperada e estava como habitualmente em casa, a comer sentada ao lado da irmã. Zóia não conseguira comer nada.
"Pobre Cindy, nem está consciente de que não voltará a ver os pais, nem sentir mais aquele aroma a flores silvestres da pradaria..." 

O Sr. Morris comia sentado numa das pontas da mesa. Com o seu ar severo e carrancudo, cara de poucos amigos, sem dizer uma única palavra durante toda a refeição.
Quando se levantou, apenas disse:
-Tente estar bonita e arranjada às 17 em ponto! Nem um minuto a mais, senhorita Zóia!



6 comentários:

  1. Continua onee-chan *-* Está mesmo linda a história! Como será o rapaz? Talvez um ruivinho? :b

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  2. (Pois Bia, acontece a mesma coisa cmg! Começo a desesperar quando ñ postas a tua fanfiction!)
    Adorei *-*
    Esse tio realmente... Odeio pessoas k decidem o meu futuro por mim -.- Coitada da Zóia! E da irmã dela também...
    Espero pelo próximo cap!

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  3. Bunny senpai, estavam a plagiar sua historia TT.TT (e a minha também)
    http://01-desenhar-anime.blogspot.com.br/2012/04/zoia-mais-bela-joia-parte-2.html

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